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Naming: conheça os diferentes tipos e veja algumas dicas de como criar o nome de uma marca

Quem se dedica a entender um pouco mais sobre os processos comunicacionais, sabe que a compreensão de uma mensagem vem por meio de diversos elementos. Porém, é difícil apontar um que seja mais importante do que o nome. É com ele que você se apresenta, fica conhecido e transmite ideias ao ser citado, redigido ou referenciado. E no caso das empresas não é diferente. Entenda um pouco mais sobre naming e confira algumas dicas de como criar o nome de uma marca.

De forma bem simples, naming é o processo de criação de nomes para marcas, o que inclui indiretamente comunicar para além dele. Quando não tem sentido algum, dificilmente as pessoas fazem conexões automáticas, como no caso da Apple que está ligada à ideia de conhecimento. Por isso, podemos dizer que a escolha do nome é o primeiro, e um dos mais importantes, passos em ações de branding.

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O processo de criação de nomes para empresas deve levar em consideração legislação e a disponibilidade para criação de espaços virtuais. Burlar leis e cometer outras ações de má-fé não dão bons frutos e são cobrados, mais cedo ou mais tarde. Com isso, é necessário levar em consideração uma série de fatores até chegar ao nome ideal.

O Naming não é feito do dia para a noite

Entre os fatores que se deve levar em conta estão público, conceito, objetivos, diferenciais, valores, posicionamento e questões que se pretende solucionar. Em outras palavras, o processo de naming é complexo. Mas, acredite, vale a pena. Confira os principais elementos a serem considerados na hora de elaborar um nome memorável para uma marca ou produto.

  • O nome deve estar disponível;
  • Opte por algo curto e fácil;
  • Pense com cuidado nos significados das palavras;
  • Fuja dos clichês e modismos;
  • Motivação afetiva e pessoal são interessantes, mas cuidado;
  • Avalie a sonoridade e a escrita;
  • Explore palavras em outros idiomas.

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Como criar o nome de uma marca? Conheça também os tipos de naming

Não é nada fácil ter ideias únicas e dinâmicas para encontrar algo que se encaixe ao nicho de mercado. Conheça os principais tipos de naming, para pensar já em alguns paralelos que podem te ajudar nessa importante tarefa.

● Descritivo: o nome descritivo é aquele que indica o que a empresa, produto ou serviço é ou faz. Assim, ao ouvi-lo ou lê-lo, as pessoas farão a associação imediata.
Ex.: Banco do Brasil.

● Experiência: o nome de uma marca também pode ser escolhido por conta da experiência. Nesse caso, ele trata das emoções e expectativas proporcionadas pela marca.
Ex.: a marca de roupas Amazônia.

● Inventados: os nomes inventados podem não remeter às experiências posteriores, mas, certamente, têm seu valor. São únicos e, ao longo do tempo, ganham força na mente das pessoas.
Ex.: Häagen-Dazs.

● Toponímicos: os nomes toponímicos fazem referência direta ao local de origem da empresa ou produto.
Ex.: New York Times, Folha de S.Paulo.

● Patronímicos: os nomes patronímicos, por sua vez, são baseados em nomes de pessoas.
Ex.: Colgate, Nestlé, Philips, Gillette, Ferrari e muitos outros.

● Composto: já os nomes compostos são a junção de duas ou mais palavras para sua composição.
Ex.: Gatorade é a fusão das palavras Gator e Aid, que significa “apoio aos Gators”, como um incentivo ao time de futebol americano da Universidade da Flórida.

● Abreviado: o oposto também pode ocorrer, isto é, com a abreviação de outro termo, mas com sonoridade única.
Ex.: Intel, que é a redução da palavra “intelligence”.

● Sugestivos: os nomes sugestivos são aqueles que despertam a ideia ou lembrança de algo.
Ex.: Antarctica, cujo produto é normalmente consumido gelado.

● Siglas: outro recurso muito comum na hora de criar nomes é uma espécie de abreviação, as siglas.
Ex.: SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), 3M (Minnesota, Mineração e Manufatura) e LG (Life’s Good).

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Afinal de contas, como criar o nome de uma marca e como saber que foi feita a escolha certa?

O naming não se trata de uma mágica. No entanto, existe uma metodologia que pode auxiliar nessa tarefa para não começar a partir do nada. O primeiro passo é a investigação, momento para levantar os atributos da marca, como missão e valores, fatores culturais e geográficos, bem como o público-alvo.

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A segunda fase é a de brainstorm. Promova uma dinâmica com os envolvidos no projeto fazendo uma nuvem de palavras que remetem à ideia. Aqui, não precisa restringir as eventuais más escolhas, o objetivo é justamente deixar a criatividade fluir, para que, aí sim, na fase de filtragem, seja feita a eliminação do que não funcionou muito bem. Posteriormente, na etapa de análise, é preciso ter um pouco mais de cuidado, respondendo algumas perguntas:

● É fácil? O seu nome deve ser de simples pronúncia e escrita;
● É impactante? Ele deve se destacar aos olhos do consumidor;
● É expressiva? Outro fator crucial para o naming é representar o propósito da marca;
● É único? É essencial diferenciá-lo da concorrência;
● É memorável? O nome deve soar como um gongo na mente do consumidor;
● É agradável? A aparência do nome também deve agradar ao público;
● É disponível? O domínio (URL) e principais perfis estão disponíveis?;
● É rastreável? A sua marca deve ser encontrada pelas pessoas no ambiente digital;
● É versátil? Observe se o nome pode ser utilizado em outros lugares do mundo, caso haja interesse de expansão.

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Antes de por em prática as dicas de como criar o nome de uma marca, considere fazer uma parceria com uma agência de comunicação

Ao longo deste artigo, é possível observar que a escolha de um nome para a marca não é uma tarefa lá muito simples, pois envolve diversos testes, aplicação de técnicas, além de toda parte burocrática. Por isso, ter um time especializado e experiente nesse processo pode agilizar muita coisa, além de dar a certeza de que tudo está sendo feito de acordo com a legislação brasileira.

Por fim, mas não menos importante, uma agência de comunicação ou um time interno focado na área fará toda a diferença para a construção da identidade visual, criação de mídias sociais com esse nome, bem como planejamentos a médio e longo prazo de ações de marketing, seja de campanhas on-line ou off-line, factíveis com o orçamento disponível para tais ações.

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